Os cientistas acreditam que há mais de 10 milhões de espécies por descobrir.
Uma nova espécie de hominídeo, o Homo naledi, uma tartaruga gigante das Galápagos e um dragão-marinho cor-de-rosa - estas são algumas das novas espécies encontradas e descritas no último ano e eleitas pela SUNY College of Environmental Science and Forestry (ESF) como as 10 mais extraordinárias descobertas de 2016.
A lista é feita anualmente por um instituto da ESF, que escolheu estas 10 de entre as 18 mil novas entradas no registo da biodiversidade planetária. A compilação serve também para chamar a atenção do mundo para o ritmo atual de extinção de espécies, superior ao ritmo de descobertas - e contém duas espécies já extintas, descritas graças a fósseis.
"O conhecimento das espécies que existem, onde vivem, e o que fazem ajuda a mitigar a crise de biodiversidade e arquivar as provas de vida no planeta antes que estas desapareçam", explica o presidente da ESF, Quentin Wheeler.
Os cientistas acreditam que há mais de 10 milhões de espécies à espera de serem "descobertas", cinco vezes o número das espécies conhecidas e descritas. E que com o atual ritmo de extinção, muitas vão desaparecer antes de serem conhecidas pelos humanos.
O Homo naledi "saiu da escuridão" da caverna profunda em que se escondiam os seus ossos, há milhões de anos, na África do Sul. Muitos cientistas acreditam que se trata de uma nova espécie, nunca descrita, da família dos humanos modernos.
"Chelonoidis donfaustoi". Ainda há espécies para descobrir nas Galápagos e algumas são até gigantes, como esta tartaruga: a análise de dados genéticos e morfológicos provou que é uma espécie diferente.
"Drosera magnifica". Descoberta no Brasil, esta planta carnívora foi provavelmente a primeira descoberta através de imagens publicadas na rede social Facebook.
Fonte: Diário de Notícias.