Ranking aponta país como um dos destaques internacionais no sistema instalado em uma área de 12,4 milhões de m2.
De 2010 a 2015, o mercado de equipamentos de aquecimento solar no país avançou 8%. Com o crescimento, o Brasil passou a ocupar a terceira posição no ranking mundial do setor, ficando atrás apenas de China e Turquia. No ano passado, os brasileiros ocuparam a segunda colocação em volume físico de produção. Os números são de um levantamento realizado pela agência alemã Sol Rico, que apurou dados de 18 países.
Segundo a pesquisa mais recente do Dasol (Departamento Nacional de Energia Solar Térmica) da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), foram produzidos 7.968 GWh de energia, com 12,4 milhões de m2 acumulados de área instalada.
No país, são cerca de 6 milhões de residências que já dispõem do equipamento. Para se ter uma ideia, a capacidade de produção de energia dos sistemas solares instalados hoje no Brasil seria capaz de atender ao consumo de toda a classe comercial brasileira, durante um mês.
Uso de aquecedores solares evoluiu 8% no Brasil. Com crescimento, país é o terceiro no ranking mundial, atrás apenas de China e Turquia. Em termos de volume físico, os brasileiros já estão na segunda colocação
Economia
Para Marcelo Mesquita, secretário executivo do Dasol, os 12 milhões de m² instalados já promovem uma economia silenciosa que os sistemas de aquecimento de água instalados em vários segmentos representam.
“Por exemplo, a maior parte do consumo de energia de uma casa vai para aquecer a água do banho e, portanto, o chuveiro deve ser o primeiro item em uma ação de medida de economia de energia. Pode-se ter uma economia de até 40% na conta com a instalação de um sistema desse tipo, com retorno do investimento em cerca de dois anos, que é relativamente barato quando comparado com outras formas de energia limpa. Quando o consumidor tem acesso a esta informação, a procura aumenta”, acrescenta.
A energia solar térmica tem sido apontada por especialistas como uma grande alternativa para melhorar o retorno sobre o investimento de projetos com o sistema fotovoltaico.
“Como a energia solar térmica é muito mais barata que a fotovoltaica, um projeto que contemple as duas tecnologias torna-se uma combinação mais atrativa”, esclarece Mesquita.
No país, o Sudeste é a região com a maior concentração nacional de aquecedores solares, com 61,08% das vendas. Depois, aparecem o Sul (15,75%), Centro-oeste (13,57%), Norte (5,93%) e Nordeste (3,68%).
Dados
A pesquisa do Dasol abordou a produção de coletores solares abertos, fechados e a váculo. Os abertos são utilizados em piscina e não possuem cobertura transparente e nem isolamento térmico. Já os fechados planos e de tubo a vácuo são utilizados para fins sanitários.
Em números, os fechados representam 54,7%, os abertos 43,5% e os a vácuo 1,8%. O segmento residencial é destaque no mercado, com 54% de participação. Depois, figuram os equipamentos por programas habitacionais de interesse social e comércio (20%, cada) e indústria (6%).
Por regiões, o Sudeste tem a maior concentração nacional de aquecedores solares, com 61,08% das vendas. Depois, aparecem o Sul (15,75%), Centro-oeste (13,57%), Norte (5,93%) e Nordeste (3,68%).
Fonte: Departamento Nacional de Energia Solar Térmica.