Os equipamentos vão proporcionar economia de quase 90% na conta de energia
A ENGIE vai doar sistemas de geração solar fotovoltaica aos Centros de Cultura e Sustentabilidade de quatro cidades brasileiras onde a empresa tem usinas hidrelétricas. Cada edificação conseguirá reduzir o valor da conta de luz em até 89%. Com valor somado de R$ 120 mil, os equipamentos se pagam em um prazo de cinco a oito anos, conforme as características de cada projeto.
A instalação começou ontem, dia 9 de abril em Alto Bela Vista, município de 2 mil habitantes situado no oeste de Santa Catarina. Em seguida será a vez de Quedas do Iguaçu, com 33,5 mil moradores, no Paraná, e Entre Rios do Sul, com 3 mil habitantes, no Rio Grande do Sul. Outra unidade será inaugurada no segundo semestre, juntamente com o Centro de Cultura em construção em Minaçu, Goiás, com população de 30,7 mil.
“Os Centros de Cultura vão se tornar praticamente autossuficientes no fornecimento de energia elétrica, dando um excelente exemplo de geração distribuída oriunda de uma fonte renovável de energia”, destaca o diretor administrativo e coordenador do Comitê de Sustentabilidade da ENGIE, Júlio César Lunardi. “Essa instalação instigará a curiosidade das pessoas que frequentam os locais, comprovando a viabilidade t&eac ute;cnica e econômica dos sistemas fotovoltaicos”
Transformação Social
Construídos a partir de 2011 com recursos de incentivo fiscal, os Centros de Cultura e Sustentabilidade são uma iniciativa da ENGIE para contribuir com a transformação social e o desenvolvimento sustentável nas comunidades onde está inserida. A empresa já investiu R$ 20 milhões em cinco unidades e outras quatro estão em preparação. Cada Centro serve a uma população aproximada de 50 mil pessoas em um raio de 130 km de dist&acir c;ncia e dez municípios vizinhos. Em média, 250 crianças e jovens participam da programação semanal, que inclui música, teatro e dança, entre outras atividades gratuitas que mobilizam a comunidade. Mais de 330 mil pessoas já visitaram as instalações.
Os Centros de Cultura e Sustentabilidade são reconhecidos por seu papel de transformação da realidade nas comunidades envolvidas. Eles minimizam os riscos sociais da falta de acesso à cultura, à medida que crianças e jovens de baixa renda reforçam sua autoestima e o protagonismo social. Um exemplo é a unidade gerida pela Associação Comunitária de Vila Alegre, em Entre Rios do Sul (RS), que contribuiu para a queda da estatísticas de v iolência no município. Também faz parte da iniciativa o treinamento de líderes e agentes comunitários para o uso de ferramentas de gerenciamento de projetos. A ENGIE promove o compartilhamento de boas práticas e o intercâmbio de atividades culturais entre os Centros.
“A doação será de suma importância para a sustentabilidade do Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu, pois teremos redução da despesa com energia elétrica, além de darmos ênfase à energia renovável”, diz o gerente da Usina Hidrelétrica Salto Osório, Antônio Martins. Ele enfatiza a relevância do Centro para o resgate da cidadania da comunidade. As instalações contam com sala de expo sições de arte, sala de leitura e inclusão digital e três espaços multiuso para oficinas e cursos, além de um escritório e um auditório para cinema e teatro com capacidade para 324 pessoas.
Conta de luz mais barata
A instalação do sistema fotovoltaico será feita pela equipe da ENGIE Solar, que trabalha em parceria com os principais líderes mundiais do segmento e utiliza a tecnologia mais avançada disponível no mercado. Todos os equipamentos possuem certificado “A” no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Os módulos fotovoltaicos são fornecidos pelas empresas chinesas JA Solar, Jinko Solar, GCL e Trina Solar. Os inversores sã ;o fabricados pelo grupo sueco-suíço ABB.
Em Alto Bela Vista (SC), o sistema terá potência instalada de 7,02 kilowatts/pico (kWp) e produção anual de energia estimada em 9.160 kilowatts/hora (kWh), que proporcionam uma economia de 89% na conta de energia – isso corresponde a R$ 5,7 mil apenas no primeiro ano de operação. O investimento de R$ 35,2 mil se paga em cinco a seis anos. Ao longo de seus 25 anos de vida útil, pode evitar a emissão de 128,6 mil kg de CO², equivalentes ao plantio de 23 6 árvores, ao percurso de 72,7 mil km de um automóvel ou à pegada de carbono de três pessoas.
Em Quedas do Iguaçu, um sistema com potência instalada de 5,94 kWp vai gerar 7.742 kWh/ano, com uma geração média mensal de 645 kWh. A Associação do Centro de Cultura e Sustentabilidade vai deixar de pagar 87% da conta de energia, economizando R$ 3, 3 mil no primeiro ano de operação. Em Entre Rios do Sul, a economia também será de R$ 3,3 mil, com um sistema de potência instalada de 3,78 kWp e produção estimada em 5.473 kW h/ano, suficientes para cobrir 72% das necessidades energéticas do local.
Fonte: Duda Hamilton/ Dfato Comunicação.