Hoje a Apremavi completa 31 anos de dedicação à conservação da natureza e à busca da melhoria da qualidade de vida da população. Nestes anos muitos foram os projetos executados, as ações e lutas defendidas, as parcerias firmadas e os temas abordados. Apesar de algumas causas perdidas, os avanços conquistados até aqui trazem a certeza de estarmos trilhando o caminho certo.
Saiba mais sobre a história da Apremavi na página 30 anos e 30 causas.
A conservação da Mata Atlântica sempre foi uma das bandeiras
defendidas pela Apremavi. Foto: Wigold B. Schäffer.
A novidade deste ano é o processo de modernização do Viveiro Jardim das Florestas, que tem a finalidade de aumentar a produtividade e a qualidade das mudas produzidas no viveiro. As obras estão sendo feitas com apoio do Projeto Restaura Alto Vale, que é financiado pelo BNDES, e com recursos próprios da instituição.
O primeiro passo foi dado ainda em janeiro, quando uma equipe de técnicos e viveristas da Apremavi, com apoio do consultor Beto Mesquita, visitou três (03) viveiros no Estado de São Paulo. As visitas serviram para buscar conhecimento e novas tecnologias que podem auxiliar na modernização do processo de produção de mudas nativas. Veja fotos na galeria abaixo.
A principal mudança será a troca das embalagens de “saquinho plástico”, enchidas manualmente, tecnologia utilizada há mais de 30 anos, pelo sistema Ellepot.
O Ellepot é uma embalagem de papel degradável que substitui o saquinho plástico ou o tubete plástico e não precisa ser retirado na hora do plantio da muda em campo evitando, assim, perda de substrato ou estresse da muda antes de ser plantada. Essa embalagem melhora a qualidade do sistema radicular das mudas e reduz, consideravelmente, os custos do processo de produção, encanteiramento e recolhimento das embalagens no momento do plantio. A Apremavi está negociando uma parceria com a Ellepot Grow Smarter, empresa dinamarquesa, para adquirir uma máquina semi-automática de enchimento de embalagens, com capacidade de encher até 3.500 embalagens/hora.
Também será construído um galpão e uma estufa novas, além de bancadas elevadas pra facilitar o trabalho no viveiro e automatização do sistema de irrigação.
Entre os benefícios destas mudanças estão a melhor utilização do espaço do viveiro, a otimização do material e do transporte, redução na quantidade de substrato para produção das mudas e maior facilidade no manuseio no viveiro e também na hora do plantio em campo.
A previsão é que as novas estruturas, para atender esse novo sistema de produção de mudas, sejam construidas até outubro de 2018