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para firmar contratos de assistência a funcionários e cooperados. Esse
                                     movimento deu origem, em 1992, à cooperativa médica da cidade.
                                           Mesmo com expressivo corpo de clientes e médicos associados,
                                     a interiorização das cooperativas médicas foi um processo lento. Havia
                                     obstáculos, como o apoio insuficiente do governo e a desconfiança de
                                     empresários e usuários, além da falta de conhecimento das diretrizes
                                     cooperativistas entre os médicos. Para amenizar esses problemas, dire-
                                     tores da Federação Estadual das Cooperativas Médicas de Santa Catari-
                                     na (Fecomed) passaram a fazer um trabalho de educação cooperativista
                                     em todo o território catarinense.
                                           A atividade cooperativista é dinâmica e adapta-se constantemente
                                     às circunstâncias de um mundo em transformação. Exemplo disso é o
                                     ramo Transporte, que ganhou grande impulso nos anos 1990 e expan-
                                     diu-se ainda mais nas décadas seguintes.
                                           Em abril de 1993, José Norberto Kretzer, que ocupava a superinten-
                                     dência da OCESC havia alguns anos, foi eleito presidente da instituição.
                                     A representação do sistema estava estruturada e consolidada. No âmbi-
                                     to nacional, a OCB passava por um momento de expansão e reconheci-
                                     mento, liderada por Roberto Rodrigues – paulista com formação em En-
            Representantes de
                                     genharia Agronômica, com vasta experiência na direção de cooperativas.
            Santa Catarina
            no 12º Encontro                A abertura da economia era uma via de mão dupla. Se facilitou
            Nacional                 a entrada dos produtos estrangeiros no Brasil, foi também um impul-
            de Dirigentes            so para as exportações. Assim, as dificuldades iniciais serviram como
            Cooperativistas,         combustível para um salto de produtividade do complexo agroindustrial
            realizado no             catarinense. Com a estabilização da economia trazida pelo Plano Real,
            Maranhão em 1995





































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