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Debate permanente
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                  Os demorados processos para a formação de cooperativas, o
                                                                                           características do
            exagero de exigências e o acanhamento no apoio à divulgação fo-
                                                                                              cooperativismo
            ram aspectos que, ao longo das décadas, reprimiram a expansão das
                                                                                                 catarinense
            ideias cooperativistas.
                  Despontava, agora, o modelo de autogestão. Sem a interferên-
            cia estatal no funcionamento das cooperativas, o principal desafio da
            OCESC no início da década de 1990 era contribuir para que os próprios
            associados, líderes e dirigentes assumissem amplamente a responsa-
            bilidade pela gestão das instituições. Tratava-se de uma meta especial-
            mente complexa diante da difícil situação financeira em que se encon-
            trava a maioria delas, fato que confirmava a necessidade de um modelo
            de gestão mais eficiente.
                  Preparar as cooperativas para esse novo tempo era uma das prin-
            cipais missões da OCESC. Após a gestão de Harry Dorow, o escolhido
            para sucedê-lo foi Vilibaldo Erich Schmid. Até então, Schmid presidia a
            Copercampos, de Campos Novos. Ao assumir a OCESC, ele se mudou
            para Florianópolis e passou a dar expediente na sede da organização,





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