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Um herói manezinho
                                Um herói manezinho
                                Um herói manezinho



                         Domingo, 8 de junho de 1997. Quem estava em Florianópolis nesse dia provavelmente
                         se lembra bem da alegria que tomou conta da cidade: foi quando o tenista Gustavo
                         Kuerten, o Guga, venceu pela primeira vez o célebre torneio de Roland Garros, na
                         França. Ele tinha apenas 20 anos e despontou ao longo da competição como uma
                         grande revelação do esporte. A carreira brilhante traria muitos outros títulos – inclu-
                         sive mais duas conquistas ali mesmo em Roland Garros, em 2000 e 2001. Em 2000,
                         ele se tornou o primeiro tenista latino-americano a fechar um ano na liderança do
                         ranking mundial. Permaneceu nessa posição por 43 semanas, fato que o consolida
                         como um dos maiores tenistas de todos os tempos. Além dos méritos esportivos,
                         Guga é reconhecido pela simpatia e pelo bom humor. Sempre demonstrou orgulho
                         por ser manezinho. Durante toda a carreira, e depois da aposentadoria em 2008 –
                         provocada por um problema crônico nos quadris –, ele sempre viveu na cidade natal.










                                                                                                     Denominação
                                                                                                     popular para
                                                                                                 identificar os nativos
                                                                                              de Florianópolis. A palavra é
                                                                                            derivada do diminutivo de Manuel,
                                                                                            nome masculino mais comum em
                                                                                           Portugal. Supõe-se que, no início da
                                                                                            colonização açoriana, o termo fazia
                                                                                            referência aos imigrantes. Com o
                                                                                             tempo e a sucessão de gerações,
                                                                                              acabou sendo transferido aos
                                                                                              que nasciam na Ilha de Santa
                                                                                                  Catarina – e adotado
                                                                                                     com orgulho.







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