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Visita do Papa João     No dia 17 de outubro de 1991, a capital catarinense recebeu a histórica visita do Papa
            Paulo II a Florianópolis
                                    João Paulo II, que chegou à cidade para a beatificação de Madre Paulina, religiosa da
                                    pequena cidade de Nova Trento, na Região Metropolitana da capital. O líder da Igreja
                                    Católica veio a bordo do avião presidencial, cedido para suas viagens dentro do país, e
                                    desfilou com o papamóvel pela Avenida Beira-Mar Norte, onde milhares de pessoas o
                                    aguardavam. Aos 71 anos, passou duas noites num quarto da residência dos jesuítas do

                                    Colégio Catarinense, cômodo que seria transformado em memorial, aberto à visitação.


                                    Em 1992, com a fundação do bloco carnavalesco Berbigão do Boca, a cidade ganhou
                                    um dos símbolos do seu carnaval atual. O nome é uma homenagem ao berbigão, fru-

                                    to do mar típico de Floripa, e a um dos fundadores, Paulo Bastos Abraham, o Boca.
                                    Uma das marcas do bloco são os bonecos gigantes que homenageiam figuras locais,
                                    inspirados no carnaval de rua de Olinda (PE).



                                    Em 1993, foi organizada a primeira edição do Festival de Teatro Isnard Azevedo,
                                    promovido pela prefeitura. Desde então, o evento se consolidou como uma mostra
                                    diversa e um importante palco para a formação de atores e atrizes, além de outros
                                    profissionais ligados às artes cênicas. Isnard de Azevedo foi um ator, produtor e

                                    diretor local, um dos criadores do grupo Dromedário Loquaz, que marcou época na
                                    década de 1980. Ele foi também o primeiro superintendente da Fundação Franklin
                                    Cascaes, órgão municipal de cultura, criado em 1987. Morreu em 1991, aos 40 anos.





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