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uma consequência natural do projeto é aumentar o nível de integração
da mulher ao sistema cooperativista. No ano de 2004 a cooper a1 teve
pela primeira vez uma mulher integrando o conselho de administração,
a cooperada Dulce Maria Barth Stahl, que permaneceu no conselho por
três mandatos. Muitas mulheres passam a integrar o Programa Mulhe-
res cooperativistas, criado em 2014, em parceria com o Sescoop/Sc,
para proporcionar formação teórica sobre o cooperativismo e o agrone-
gócio. o objetivo é prepará-las para que se tornem lideranças e atuem
nos comitês e conselhos da cooperativa.
cada núcleo feminino possui uma líder, que auxilia a coordenação geral
do programa. a atual conselheira de administração da cooperativa, luize
Traudi Bratz, já foi líder do núcleo da comunidade linha São José, em
caibi, período em que participou de projetos direcionados às habilidades
sensitivas das mulheres, como cursos de artesanato, jardinagem, decoração
e culinária. Mais do que isso, ela destaca que as ações buscam a valorização
e profissionalização da mulher, que tem papel decisivo no andamento dos
negócios da propriedade rural. “a cooper a1 trabalha muito a autoestima
das mulheres. afinal, ninguém aqui é só dona de casa. Somos todas em-
presárias rurais”, diz.
outro importante programa é o coleta Segura, que recolhe por ano mais
Cenas das lojas de 20 mil quilos de resíduos de saúde animal em cerca de 1.000 proprie-
agropecuárias e dos
postos de gasolina dades participantes. Graças à orientação dada pelo programa, materiais
da cooperativa