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em tempos de democrAcIA 45
Encontro do
se tornaria também gerente financeiro e, depois de algum tempo, supe- Cooperativismo
rintendente, cargo que existia no organograma da cooperativa à época. Catarinense
(Fecoop), em
1988, sediado por
Por fim, em 1985, oito anos depois de chegar, assumiu a presidência da ocasião dos 55 anos
cooperativa. “carrego o orgulho de ter assumido a 25ª maior cooperativa da cooperativa
do estado em faturamento e ter deixado, 23 anos depois, o comando da
segunda maior”, diz Temp, que nos últimos anos passou a ocupar o cargo
de chefe de gabinete do vice-governador do estado de Santa catarina.
um ponto essencial da estratégia na segunda metade da década de 1980
foi a abertura de filiais em localidades do interior dos municípios em que
a cooperativa atuava. até então, só havia unidades nas regiões centrais.
os novos pontos de venda de produtos alimentícios, veterinária e agrope-
cuária aproximaram a cooperativa dos associados e facilitaram suas vidas
numa época em que boa parte deles ainda não possuía carro.
ao mesmo tempo em que se voltava ao aprimoramento dos processos
internos, a cooperativa acompanhava atentamente o movimento do setor
como um todo, em busca de posicionamento no novo cenário político. um
passo essencial, sintonizado com os novos horizontes democráticos que
se abriam, era libertar de vez o movimento da tutela do estado, para que
pudesse ganhar autonomia e crescer com base nas suas crenças e ações.
o cooperativismo articulava-se, sob a liderança da ocB, para conquistar
o espaço que lhe era devido e necessário.