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Helvino Heliberto Hoppe seguiria como presidente ao longo dos primeiros
dez anos da cooperarco, evidência de que a cultura predominante foi mesmo
a trazida pela cooperativa de Palmitos. os problemas decorrentes do “choque
de culturas” foram sendo superados, contudo, pela união de todos em nome
da sobrevivência da instituição, que se tornou a grande prioridade.
o país enfrentava dificuldades, como a ressaca do chamado “Milagre eco-
nômico”, período em que o governo militar fez grandes investimentos no
desenvolvimento da infraestrutura nacional. o agronegócio foi bastante
atingido, e a cooperarco viu-se praticamente sem capital de giro, recurso
fundamental para o bom funcionamento de uma cooperativa. a única
saída era contar com a união dos cooperados, muitos dos quais colocaram
suas terras como garantia de empréstimos obtidos pela cooperativa, cujo
patrimônio não seria suficiente para convencer os bancos – mesmo porque
o valor das dívidas, naquele momento, era superior ao do patrimônio.
em 1979, aos 28 anos, casarin foi convidado por Hoppe a trabalhar na
cooperarco com a missão de liderar o núcleo técnico da cooperativa.
Por conta de seu trabalho na acaresc e uma passagem posterior pelo
incra, ele já conhecia muito bem a região e a maior parte dos associa-
dos. Trata-se de um ano pessoalmente marcante para casarin, pois foi
inaugurações o mesmo do seu casamento – inclusive, ele estava em plena lua de mel
festivas, um ritual
preservado ao no rio de Janeiro quando houve o contato para o novo emprego. a data
longo dos anos