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a fusão foi um processo costurado pelo presidente da cooperativa de
Palmitos, Helvino Heliberto Hoppe, que havia assumido o cargo em 1972.

ele vislumbrou que a união das duas estruturas daria mais força ao movi-
mento cooperativo da região, e começou a trabalhar nesse sentido.

Não seria um processo simples, por uma série de fatores. a começar pela
exigência de que as cooperativas submetessem os seus planos estratégicos

ao incra, que à época tinha a incumbência de fiscalizar o funcionamento
do setor. caberia ao órgão a última palavra sobre permitir ou não a fusão,
de tal forma que a negociação ganhava inevitáveis contornos políticos.

Havia também a resistência de boa parte dos associados da cooperativa
de Mondaí, que temiam perda de representatividade, já que a cooperativa

de Palmitos era maior, estava em melhores condições financeiras e continuaria
sendo a sede. Diante desse quadro, a cultura da entidade de Palmitos
provavelmente se tornaria a dominante.

Orientação técnica
no campo: caminhos Para deixar a situação ainda mais tensa enquanto o processo de fusão era
para aumentar a negociado, um incêndio destruiu o galpão de madeira da cooperativa de
produtividade