Page 34 - Anuário Fritz Müller 2016
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PortonAve | Categoria: Controle da Poluição atmoSfériCa



               Menos poluição




               e mais produtividade






               Projeto de eletrificação dos guindastes RTG da Portonave garante
               alta redução de emissões e preservação do meio ambiente



                              Portonave  – Terminais  Portuários  de  Nave-  plantação do sistema Busbar System [barramento
                           A gantes, empresa líder de mercado no estado   de transporte de energia], os 18 equipamentos do
                           desde 2010, que responde por 55% da movimen-  terminal passaram a ser alimentados com energia
                           tação de contêineres, busca alinhar o seu cres-  elétrica e não mais com geradores a diesel. Um
                           cimento ao desenvolvimento  sustentável.  Prova   ganho  para o  meio  ambiente  e  também para  a
                           disso é o projeto de eletrificação dos transtêine-  produtividade. Com o projeto foi observado uma
       Guindastes do       res (RTG na sigla em inglês), guindastes que fazem   redução anual em torno de 87% das emissões dos
       porto passaram a
       ser alimentados     o movimento do contêiner do caminhão para o   gases de efeito estufa (GEE) relativas à operação
       com energia         pátio de armazenagem e vice-versa. Com a im-  dos transtêineres e em torno de 32% das emis-
       elétrica em vez de
       geradores a diesel                                           sões absolutas da Portonave.
                                                                    Uma necessidade mundial
                                                                      Devido  ao  crescimento  econômico,  o Bra-
                                                                    sil deve aumentar suas emissões de GEE. Neste
                                                                    cenário, o setor energético tem apresentado um
                                                                    crescimento elevado, tanto que, de acordo com o
                                                                    Terceiro Inventário Brasileiro de Emissões e Re-
                                                                    moções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, o se-
                                                                    tor já representa mais de 35% do que é emitido no
                                                                    Brasil. As emissões portuárias dos navios contri-
                                                                    buem com uma pequena parcela dentro do setor
                                                                    de navegação global. No entanto, essas emissões
                                                                    podem ter um efeito ambiental grave nas regiões
                                                                    costeiras que possuem portos marítimos densos.
                                                                    Diante dessa situação, as emissões de GEE terão
                                                                    de entrar em uma curva descendente.


                                                                      O Brasil, um dos dez maiores emissores do
                                                                    mundo, propôs uma redução de 37% nas emis-
                                                                    sões até 2025, com base nos níveis registrados
                                                                    em 2005. Isso só será possível se buscarmos uma
                                                                    economia de baixo carbono. Isso implicará em um





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