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A1, um nome pArA o novo mIlênIo                                                              59





               Nos anos anteriores à incorporação pela cooper a1, contudo, a cooperita
               voltou a enfrentar dificuldades financeiras provocadas pela crise na sui-

               nocultura. ao absorvê-la, a a1 assumiu seu patrimônio e suas dívidas.


               com a inclusão dos cerca de 1.000 associados da cooperita em seus qua-
               dros, a cooper a1 expandia seu raio de ação para o extremo-oeste cata-
               rinense, a partir de um município com muita tradição no cooperativismo.



               o presidente da cooperita, egon Grings, teve papel fundamental no proces-
               so. com o consentimento do conselho de administração e Fiscal, ele procu-
               rou a cooper a1 por entender que a incorporação da cooperita pela coirmã
               sediada em Palmitos seria a melhor opção, por sua solidez, identificação
               cultural e proximidade. com 20 anos de experiência no cooperativismo –

               ele havia ocupado diversas posições na cooperativa de itapiranga antes
               de chegar ao comando –, Grings assumiu depois da incorporação o cargo
               de secretário do conselho de administração da cooper a1, agregando no
               ano seguinte o cargo de gerente da atividade de leite.


               em 2004, a cooper a1 ultrapassou os limites do estado de Santa catarina

               e chegou ao rio Grande do Sul, instalando-se inicialmente no município
               de Planalto, por meio de um processo de incorporação da copal, à época
               presidida por antonio Filipetto. a chegada da cooperativa ao rio Grande do
               Sul não foi um processo que nasceu apenas da vontade da a1 de expandir
               seu raio de presença, mas também das contundentes manifestações de
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