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PRESIDENTES PRESIDENTES
JCI: A FÉ EM DEUS O CREDO JÚNIOR COMO
DÁ SENTIDO E UM GUIA PARA A VIDA
FINALIDADE À VIDA
Rui Vieira Dib, Antônio Évio
Presidente JCI Brasil (1978) Seja hoje muito melhor do que foi ontem! de Souza, A organização e a disciplina que aprendi
Curitiba (PR) Presidente JCI Brasil (1979) transformaram minha vida pessoal e profissional.
Campos dos Goytacazes (RJ)
onheci a JCI em 1970, quando a cidade de Curitiba Em 1978, fui aclamado presidente nacional em assem- inha infância e juventude foram marcadas diversas comarcas até minha aposentadoria definitiva
foi tomada por faixas Câmara Júnior – Ação 70, bleia geral extraordinária, realizada em Santa Rosa pelo compromisso com os estudos e pelo em 13 de junho de 2012, aos 70 anos.
C Programa Nacional do saudoso amigo passado (RS). Minha carreira profissional sempre esteve ligada M desejo de construir uma vida digna, tanto
presidente nacional (PPN), Idemar Froldi, despertando-me às influências e aos aprendizados que a JCI proporciona para mim quanto para aqueles ao meu redor. Cursei Algo especial aconteceu em 1966: meu ingresso na
a curiosidade em conhecer melhor a Câmara Júnior. aos seus membros na busca de mudanças positivas. As o primário em São Fidélis e Campos dos Goytacazes, Câmara Júnior de Campos dos Goytacazes. A organi-
Em 1972, profissionalmente ao atender uma empresa, participações em eventos regionais e principalmente seguido pelo ginasial no Liceu de Humanidades de zação e a disciplina que aprendi transformaram minha
casualmente, seu diretor era o próprio Idemar Froldi. nas convenções nacionais me proporcionaram evolução Campos. Mais tarde, me dediquei ao clássico noturno vida pessoal e profissional. O Credo Júnior, com seus
pessoal em todos os aspectos. Muitas histórias pitorescas no mesmo Liceu e, por fim, ao curso de Direito na seis princípios, tornou-se meu guia. Fui Assessor Legal
A partir daí, fui convencido por ele a conhecer e per- e acontecimentos ocorreram durante minha participação Faculdade de Direito de Campos. e Presidente da Câmara Júnior de Campos. Também
tencer a essa fantástica organização. Devo ao Idemar ativa na JCI. Destaco uma que jamais esqueço: tive a honra de presidir a Câmara Júnior do Brasil.
toda a minha trajetória e dedicação à Câmara Júnior. Minha jornada profissional começou cedo, em 1961,
Filiado em 1972 na JCI Curitiba-Centro (PR), exerci A Conferência Latino-Americana, de Assunção, no Pa- quando me alistei no Regimento Escola de Infantaria, Hoje, aos 82 anos, olho para trás com gratidão. Apesar
todos os cargos administrativos e fui coordenador raguai, que foi organizada e dirigida pelo PNN Imai. Ele no Rio de Janeiro. Posteriormente, em 1962, ingressei de não estar mais tão presente no juniorismo, reconheço
de programas, principalmente do SOJ (Seminário de convocou os coordenadores da conferência para ajus- no Departamento de Estradas de Rodagem do antigo sua importância. Dedico meus dias à família, ao meu
Orientação Juniorístico), e seu presidente, em 1974. tarem a programação do evento em Curitiba, na minha Estado do Rio de Janeiro como trabalhador braçal. Pouco neto, às viagens e à marcenaria que montei em São
residência. Reunidos até às 3h da madrugada, quando o tempo depois, fui transferido para o escritório de desenhos Sebastião do Alto. Esses momentos de lazer são fruto
Os aspectos que me atraíram na JCI foram, em primeiro sono derrubou todos e dormimos nos sofás. Imai acordou técnicos de topografia rodoviária. Ali, minha sede de de uma vida dedicada à disciplina, à organização e à
lugar, ter um mestre incentivador, Idemar Froldi, em e retomamos os trabalhos até as 6h da manhã. Foi uma conhecimento e dedicação me levaram a avançar para as busca incansável por realizações que beneficiassem não
segundo, a identificação com o Credo Júnior, e, por fim, cena pitoresca ver todos roncando no sofá. Em resumo, a funções de nivelador, topógrafo e, finalmente, colaborador apenas a mim, mas também à comunidade ao meu redor.
perceber que a organização proporciona que você seja, JCI representou tudo em todos os sentidos na minha vida: na procuradoria do DER-RJ, após me formar em Direito.
hoje, muito melhor do que foi ontem, em todas as áreas profissional, pessoal, moral e de sentimento humanitário. Acredito que, mesmo em um mundo onde os prazeres
da vida. Minha trajetória juniorística foi muito rápida, Minha carreira deu um salto em 1973, quando tomei imediatos muitas vezes obscurecem o senso de co-
mas nunca deixei de abraçar as responsabilidades dele- Considero dois momentos importantes do juniorismo posse como Defensor Público do Estado do Rio de letividade, o trabalho em entidades como a Câmara
gadas, tanto a nível local como nacional. O PPN Yassuo brasileiro: a Ação 70 (aumento expressivo de MIS e Janeiro. Em 1984, iniciei um novo capítulo como ma- Júnior é essencial. Meu desejo é que as gerações
Imai, outro de quem tive o prazer de sua amizade, me OLMs) e a gestão do Imai, implementando um junioris- gistrado, exercendo funções em diferentes cidades até futuras possam perceber o valor de tais experiências e
delegou diversas responsabilidades e cargos na sua ges- mo profissional seguido até os dias de hoje. Atualmente, me aposentar em 1990, no Rio de Janeiro. No entanto, construir um futuro com propósito e responsabilidade.
tão, como vice-presidente-executivo, instrutor do SOJ e aos 82 anos, tenho muita gratidão por ter participado minha paixão pela profissão me levou a Minas Gerais, Por tudo isso, sou eternamente grato ao juniorismo e
outras responsabilidades. dessa magnífica organização. onde atuei como Juiz de Direito Substituto e titular em a tudo o que ele me proporcionou.
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