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mínimos, que dava estabilidade ao processo pro-
dutivo. Nesse contexto, o cooperativismo passou
a ser visto pelos militares como uma solução viá-
vel para aumentar a produção, em especial nas
pequenas propriedades.
O incentivo estatal impulsionou o surgimento
de cooperativas em todo o Brasil. Em Santa Catari-
na, esse processo contou com a participação essen-
cial da Associação de Crédito e Assistência Rural de
Santa Catarina (Acaresc), atual Empresa de Pesqui-
sa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
(Epagri), órgão responsável pelo trabalho de exten-
são rural no estado. Por meio da liderança de Glauco
Olinger, à época presidente da instituição e secretá-
rio estadual da Agricultura, um novo quadro se con-
figurou para o cooperativismo em Santa Catarina.
A aproximação do governo estadual com os
pequenos agricultores, por meio da extensão rural,
Glauco Olinger, que foi presidente
evidenciou duas dificuldades básicas enfrentadas por
da Acaresc (atual Epagri) e
secretário da Agricultura: apoio quem trabalhava no campo: comprar insumos a pre-
à expansão do cooperativismo ços justos e comercializar a produção. Entendeu-se
que esses problemas poderiam ser fortemente ame-
nizados pela cultura cooperativista, que passou a ser
difundida por todo o estado com o apoio da Acaresc.
Cooperativa de Eletrificação Rural
de Armazém, fundada em 1967
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