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COOPERJA 50 ANOS
pela homenagem ao saudoso agrônomo Instalou-se uma câmara de maturação na
Joaquim Pedro Coelho. Surgia, assim, a sede da Central, em Palmitos. A banana é
Rações Dom Joaquim. transportada ainda verde até a câmara, onde
conclui o processo de maturação e segue para
A Cooperja passou a dar maior atenção, tam- abastecer os supermercados das cooperati-
bém, ao mercado de bananas. Tratava-se vas do oeste de Santa Catarina.
de uma lavoura tradicional em Jacinto Macha-
do, mas que vinha perdendo espaço por conta Com planos de expansão no Rio Grande
da baixa produtividade obtida localmente do Sul, a Cooperja adquiriu, em 2019, o
em comparação a outros centros produto- imóvel onde iniciara suas atividades no
res. A cooperativa contratou um engenheiro estado. Uma década depois da devolução da
agrônomo para dar novo ânimo à cultura – e estrutura alugada, surgiu a oportunidade
o trabalho deu resultado. de adquiri-la e integrá-la ao conjunto da
Cooperja em Santo Antônio da Patrulha. A
O problema era a comercialização. Um pro- realização do negócio possibilitou à coo-
cesso fundamental na produção de bananas é perativa traçar novos projetos, incluindo
o da logística, pois as frutas são rapidamente o futuro recebimento de milho e de soja
perecíveis nos supermercados e demais pon- naquele complexo, além da possível im-
tos de revenda, aos quais devem chegar já plantação de uma unidade de beneficia-
maduras. Assim, a etapa final de maturação mento de sementes.
precisa ocorrer em local próximo aos pon-
tos de venda. Para superar essa dificuldade,
mostrou-se fundamental a parceria estabele-
Fábrica de rações: marca Dom
cida com a Central de Compras da Fecoagro. Joaquim é uma homenagem ao
agrônomo Joaquim Pedro Coelho.
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