Page 73 - LIVRO_OCESC_50ANOS

de Santa Catarina (Unisul), a OCESC elaborou o
primeiro curso de Administração do estado com
ênfase em cooperativismo. Com duração de quatro
anos, em sistema misto – presencial e remoto –,
o curso oferecia, já no lançamento, 300 vagas pa-
ra todas as regiões do estado. A grade curricular
incluía doutrina, filosofia e princípios cooperati-
vistas, legislação tributária, aspectos jurídicos e
contabilidade, além de uma abordagem ampla em
relação às particularidades de cada ramo.
No ano seguinte a OCESC, em parceria com
a Cooperativa Central de Crédito de Santa Cata-
rina (Sicoob Central SC), a Cooperativa Central
de Crédito Urbano de Santa Catarina (Cecred)
e a Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento
da Administração, Contabilidade e Economia da
Universidade de São Paulo (Fundace/USP-SP),
formou 39 profissionais no primeiro MBA em
Gestão de Cooperativismo de Crédito do estado.
Neivor Canton
As cooperativas catarinenses registravam
assumiu a
um aumento considerável no número de mulheres no corpo de asso-
presidência da
ciados, e, também, nos cargos de direção e fiscalização. Essa foi uma
OCESC em 2004
das constatações do 5º Encontro Estadual de Mulheres Cooperati-
vistas, promovido pela OCESC em outubro de 2006, reunindo cerca
de 500 representantes de todo o estado. Naquele ano, 118 mulheres
participaram do comando de cooperativas e outras 204 dos conselhos
de fiscalização.
A partir de 2008, a OCESC, autorizada a atuar como sindicato
patronal, começou a atender essa área para todas as categoriais pro-
fissionais que atuam em cooperativas. Embora já fosse autorizada pa-

ra atuar também como sindicato das cooperativas havia mais de dez
anos, até então a organização se limitava a discutir as relações de tra-
balho de apenas quatro categorias profissionais: engenheiros agrôno-
mos, médicos veterinários, técnicos agrícolas e zootecnistas.
Com a mudança de 2008, passou a atender diversas categorias
profissionais, orientando as cooperativas registradas quanto a proce-
dimentos da área. Assim, as cooperativas passaram a contribuir para a
OCESC e não mais para os diversos sindicatos que até então recebiam
essa contribuição. Em contrapartida, a organização passou a prestar
serviços jurídicos como legítima representante das cooperativas nas
negociações dos acordos coletivos e dissídios trabalhistas que envol-
viam as cooperativas e seus funcionários.

69