Page 56 - Livro Cooperja 50 anos
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COOPERJA 50 ANOS
ara apoiar as cooperativas que sur-
giam na região sul de Santa Catarina,
P havia sido criada uma cooperativa
central, em Criciúma, à qual a Cooperja se fi-
liou em 3 de janeiro de 1970. Um dos objetivos
era auxiliar em questões legais e contábeis,
já que a oferta desses serviços era escassa
e cara para organizações que davam seus
primeiros passos.
Certamente não eram assuntos simples para
os componentes da diretoria da Cooperja, to-
dos agricultores, cada um com seus afazeres
na lavoura. O tempo dedicado às reuniões
e às tarefas assumidas era o máximo que
podiam oferecer. Assim, tornou-se prioritário A data de fundação foi
contratar um gestor para cuidar em tempo orgulhosamente incluída
na fachada do primeiro
integral do cotidiano da cooperativa – es- pavilhão da cooperativa.
pecialmente a obra do pavilhão, que logo
se iniciaria.
Foi assim que Antônio Arcílio Gomes, já com
destacados serviços prestados à instituição,
a exemplo da viagem a Brasília para registrá-
-la, tornou-se o primeiro diretor-gerente. Em
março, diante da necessidade de controlar até Criciúma estava sendo trabalhoso e
de perto a entrada e a saída de produtos e dispendioso, decidiu-se pela contratação
insumos, ele foi transferido para a função de de um serviço local de contabilidade. Não
escriturário. Assumiu como gerente Paulino tardaria para que essa tarefa fosse inter-
Piva, e foi contratado mais um funcionário, nalizada. A cooperativa adquiriu também
Severino Bendo, que até então presidia o o ponto de uma loja agropecuária que já
Sindicato Rural de Jacinto Machado. existia na cidade e contratou dois funcio-
nários para cuidar do negócio, João Guetner
O primeiro escritório da cooperativa foi e Valdemar Sartor – este permaneceria no
uma sala alugada na casa de Moisés Ga- quadro de funcionários por muitos anos, até
briel. Como o transporte de documentos sua aposentadoria.
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