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á 350 anos, em 23 de março de 1673, o bandeirante paulista Francisco Dias Ve- Caminhada e passeio
H lho estabeleceu um povoado na Ilha de Santa Catarina e o consagrou a Nossa de bicicleta na Avenida
Beira-Mar Norte, cena
Senhora do Desterro. O nome da santa seria transferido à vila e, mais tarde, à cidade. típica do final de
Com o tempo, a população passou a usar apenas “Desterro”. tarde em Floripa
No século 18, milhares de imigrantes açorianos e madeirenses chegaram para ocu-
par a Ilha. Representantes de várias outras culturas também contribuíram, em várias
épocas e circunstâncias, para a diversidade cultural da capital catarinense: alemães,
poloneses, italianos, libaneses, gregos e os povos africanos, trazidos à força pela
escravidão. E nunca podemos esquecer dos povos originários, que já estavam aqui
antes da chegada dos europeus e também deixaram marcas na forma como vivemos.
Após a violenta repressão à Revolta da Armada, em 1894, o nome da cidade foi mudado
para Florianópolis por sugestão de um deputado local. A intenção era deixar regis-
trada na História a vitória do presidente Floriano Peixoto contra um movimento que
tentou tirá-lo do poder e veio, por acaso, parar na pequena capital catarinense. Mais
uma vez, os moradores criariam sua própria versão para um nome comprido: Floripa.
Na década de 1940, a área continental mais próxima à Ilha foi adicionada ao
território da capital. Hoje, com quase 600 mil habitantes, Floripa é reconhecida
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