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cereais dos associados; fabrica e comercializa rações e concentrados;
adquire e revende insumos e produtos. além de contribuir para melhorar
as condições socioeconômicas dos associados, essa diversidade assegura

a estabilidade financeira da cooperativa diante da eventual baixa em
uma das suas atividades.

a ligação entre cooperados e cooperativa é muitas vezes passada de pai

para filho. É o caso de cristiano Marchesan, que tem ao lado da mulher,
vânia, uma propriedade de 87 hectares em Descanso. ali eles mantêm
uma lavoura de milho e de soja, além de entrepasto. Parte da proprie-

dade é arrendada para um casal parceiro na atividade do leite. o pai
de cristiano, Nacor, já era cooperado desde os tempos da cooperlúcia.
“Meu pai sempre falou da importância do trabalho da cooperativa, e eu
lembro bem das visitas dos técnicos à nossa propriedade quando eu era

criança”, descreve. vânia tornou-se a “estudiosa” da família, participando
de cursos e pesquisando muito na internet sobre temas relacionados a
melhorias na produção e na qualidade total. Hoje ela ocupa o cargo de
conselheira fiscal da a1.

os cooperados são, ao mesmo tempo, donos e usuários da cooperativa.
Muitos a transformaram em uma verdadeira extensão de suas propriedades
rurais, tendo a a1 como parceira constante nas operações de compra e

venda. Quanto mais efetiva e constante for essa relação, maior o acúmulo
de créditos pelo cooperado. ao final de cada exercício, quando são apura-
das as sobras, esses créditos retornam aos associados, parte em dinheiro

e parte destinada à cota capital de cada um.

Na estrutura de gestão da cooper a1, os conselhos de administração e
Fiscal são ocupados por representantes eleitos pelos associados – para

mandatos de quatro anos, no conselho de administração, e de um ano, no
conselho Fiscal. esses representantes têm a missão de tomar decisões em
sintonia com o interesse coletivo. a gestão é apoiada pela gerência geral

e pelas gerências de atividades: administrativa, financeira, suinocultura,
avicultura, bovinocultura de leite, fábrica de rações, cereais, lojas agro-
pecuárias, supermercados e postos de combustíveis. Já nos municípios,
as unidades, responsáveis pelo atendimento direto aos cooperados, são

administradas pelos gerentes de unidades.