Page 64 - Livro Cooperja 50 anos
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COOPERJA 50 ANOS













































                Vendaval destruiu o pavilhão e colocou em dúvida a continuidade da cooperativa.






            o secretário Irio Tramontin pediu a palavra      Se, por um lado, a redução do quadro repre-
            para dizer que seria uma vergonha Jacinto        sentou um abalo considerável, por outro,

            Machado ficar sem uma cooperativa – e, so-       ficaram aqueles que realmente acreditavam
            bretudo, desistir diante de dificuldades que     na ideia e estavam dispostos a fazer o má-
            certamente poderiam ser superadas.               ximo pela cooperativa.



            Ao final de mais de duas horas de debates,       A reconstrução do pavilhão foi iniciada por
            decidiu-se pela criação de uma comissão          meio de um empréstimo obtido junto ao

            para ir a Florianópolis pedir o apoio do go-     Banco do Brasil. O valor recebido do banco
            verno do estado ao projeto de reconstrução       não era suficiente, mas foi o máximo que a

            da estrutura destruída. Enquanto isso, cada      cooperativa conseguiu com as garantias que
            associado teria que refletir sobre a encruzi-    tinha para disponibilizar. Além de promis-
            lhada à frente: sair da cooperativa ou aportar   sórias emitidas pelos associados remanes-

            novo investimento. Ao final desse processo,      centes, cinco deles ofereceram suas terras
            restaram apenas 86 dos 155 associados que        particulares em garantia: Raimundo Manoel
            a Cooperja tinha quando ocorreu o vendaval.      Francisco (seis hectares), Octavino Tuon (dez




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