Page 43 - FACISC: 50 ANOS DE UMA GRANDE HISTÓRIA
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TRISTEZA PELA PERDA                   23 de agosto de 1981, no qual também

                               INESPERADA                      faleceu o então secretário da Indústria
                                                               e Comércio de Santa Catarina e pre-

                     O clima de entusiasmo e de otimismo       sidente da Tupy, Dieter Schmidt. Em
                     que cercaram as celebrações da primei-    meio à grande tristeza causada pelo

                     ra década de existência da Facisc foi     fato, o vice-presidente, Vitor Freys-

                     interrompido por uma tragédia: o aci-     leben Moritz, assumiu o comando da
                     dente aéreo que vitimou o presidente      Facisc, com a missão prioritária de dar
                     da entidade, Lédio João Martins, em       continuidade ao trabalho de Martins.


















                                                 VITOR FREYSLEBEN MORITZ
                                                                1981 - 1985






                     Nascido numa família de empresários, Moritz (1918-1999) começou sua trajetória
                     no mundo dos negócios em 1950, quando retornou a Florianópolis depois de um
                     período no Rio de Janeiro. Na capital catarinense, abriu a Casa Elizabeth, loja
                     de roupas infantis, na esquina das ruas Felipe Schmidt e Jerônimo Coelho. O

                     rápido sucesso do empreendimento viabilizou um novo passo – a implantação das
                     Confecções Oran, fábrica de peças para enxovais de recém-nascidos, instalada nas
                     proximidades do trevo de Barreiros, em São José.



                     Moritz começou a atuar na Associação Comercial e Industrial de Florianópolis
                     (Acif) na década de 1960. Depois de ocupar vários cargos de direção, foi eleito vice-
                     presidente em 1979. A trágica morte de Lédio João Martins num acidente aéreo, em
                     1981, colocou-o na presidência da Acif e, também, da Facisc. Reeleito, permaneceu

                     à frente das duas entidades até 1985. Ele enfrentou as dificuldades iniciais de um
                     período que entraria para a história do Brasil como “a década perdida”. A recessão fez
                     a economia catarinense estagnar, depois de muitos anos em forte crescimento.





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