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FRITZ BUDDEME Y ER: A ODISSEIA DO FUND ADOR
FABRICAÇÃO DE TEARES
Quando o pai de Frieda se inscreveu num projeto de
imigração, foi contemplado com um pedaço de terra
no atual município catarinense de Taió. A filha e o fu-
turo genro vieram com ele para o Brasil – os dois ain-
da não eram casados, o que ocorreu logo depois da
chegada ao país. As atividades iniciais da família en-
volveram a agricultura e uma tentativa de criação de
ovelhas, inviabilizada pelo clima quente.
Tão logo as coisas se assentaram minimamente, Fritz
foi a Blumenau para se apresentar à Hering como can-
didato a um emprego. Naquela fase, o negócio estava
passando às mãos dos sucessores dos irmãos Hermann
e Bruno, ambos já em idade avançada. Como a espe-
cialidade que Fritz havia estudado na Alemanha era a
produção de felpudos, ele foi aconselhado na Hering
a ir até Brusque para conversar com o cônsul Carlos
Renaux, pois seus conhecimentos certamente seriam
mais bem aproveitados na Renaux Têxtil.
De fato, o rapaz foi contratado pelo cônsul – que, aos
60 anos, era reconhecido como um industrial de gran-
de sucesso, fundador de uma fábrica de tecidos e de
uma fiação. Fritz foi convidado a liderar a tecelagem
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