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ma sobre quem assumiria a diretoria comercial, esta-

va claro que não havia a hipótese do retorno de Curt à

posição que ele havia transferido ao filho.

Os únicos caminhos eram ir ao mercado à procura de um

executivo – já que os demais netos de Fritz ainda eram
muito jovens – ou convencer Rolf a voltar. Foi isso que

Siegfried se dispôs a fazer, aceitando que havia che-

gado a hora de passar o bastão à nova geração. “Eles
me disseram que concordavam com as minhas con-

dições de profissionalizar mais a empresa e criar uma

governança corporativa transparente. Então eu concor-
dei em voltar”, lembra Rolf, empossado oficialmente a

partir de 1º de março de 1983.

Claus e Carlos estavam em Curitiba, onde estudavam,
quando receberam a inesperada visita de Siegfried.

Os dois foram “comunicados” pelo pai que teriam que

voltar a São Bento do Sul para tocar a empresa ao lado
do primo. O tom não era de convite, e sim de convoca-

ção. Apesar da juventude de ambos, a responsabilida-

de dada a eles foi grande. Claus substituiria Siegfried

no comando da parte industrial, enquanto Carlos foi
designado para cuidar do setor de compras. Marcos,

irmão de Rolf, também estava sendo preparado para

em breve assumir uma posição na companhia.

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